Na dança gira feito roda
Rodam pés, cabeças tortas.
Braços de vento, rodopios,
gira-girou vestido.
Anil desbotado, flor no cabelo,
braços de vento, pés em roda.
E a dança consome o chão,
Consome o pé, o pó da terra,
terra que gira,
roda,
gira-girou.
Dança dos braços e abraços,
dos quase movimentos
longilíneos, entrelaçados.
E dança
E roda
E rodopia
Aproveita toda essa gira
que se mantinha viva
e num gira-girar
parou.
Não, poeta, não pare! Não pare nunca.
ResponderExcluirLindo o blog. Adoreiii e espero ver muitas outras poesias por aqui...
Beijoooooooo
amei as imagens, amei tudo! éé, é meu amigo escritor (;
ResponderExcluirParangolé é o nome da banda da Bahia que canta " Rebolation"...hahaha
ResponderExcluirMas o seu Parangolé é melhor, ta!! =D
Adorei o poema!... Oticica era mesmo um gênio!... Adoro essa palavra, designação, termo, vestimenta, samba, jazz, sei lá?!... Parangolé é tudo e também não é!... Parabéns!!! Quando quiserdes apareça lá no meu site:(http://reinodalira.wordpress.com) Um forte abraço!!!
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